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domingo, 1 de julho de 2012


Lossio condecora Dorany com medalha da cidade


(Foto: Marcizio Ventura/Divulgação)
O prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), concedeu em seu gabinete, a medalha Senador Nilo Coelho, honraria máxima do município, ao ex-deputado estadual e presidente estadual de seu partido, Dorany Sampaio. “Para mim é uma satisfação enorme receber essa medalha. Primeiro porque o seu patrônomo (Senador Nilo Coelho) era um homem de muita honra e coragem. Fico grato em recebê-la diante de seu irmão Osvaldo Coelho”, enalteceu Dorany, após receber a láurea.
Aos 85 anos, Dorany Sampaio coleciona títulos de cidadão e outros tipos de honraria. Além disso, o cacique peemedebista, recentemente, recebeu o mandato simbólico de deputado estadual, em junho, cassado durante a Ditadura Militar, entre os anos de 1964 e 85.
“Eu sempre quis homenagear Dorany Sampaio com a medalha. Nem todos tiveram a coragem que ele tem. Poucos sabem, mas ele teve seu título de deputado cassado durante a ditadura militar e somente semana passada teve este título de volta”, declarou Julio Lossio.
FONTE: BLOG DA FOLHA

Campanha nem começou, mas Mendonça já tem jingle

É certo que a campanha eleitoral ainda não teve início. Mas o candidato a prefeito do Recife, o deputado Mendonça Filho (DEM), já tem o primeiro jingle já pronto para ganhar às ruas. O vídeo, que tem 45 segundos de duração, traz, basicamente, imagens da convenção que homologou a postulação do democrata, ocorrida na última sexta-feira (29).
No filmete, na tentativa de romper a ideia de isolamento político que o candidato se encontra, a coordenação de campanha fez questão de mostrar as principais lideranças do partido no vídeo de apoio a postulação de Mendonça Filho. Confira:
FONTE: BLOG DA FOLHA

Foi dada a largada para a campanha eleitoral


(Arte: Thiago/Folha de Pernambuco)
Por Mirella Araújo
Da Folha de Pernambuco
Com o encerramento das convenções neste sábado, os candidatos homologados deverão estar atentos aos procedimentos burocráticos para registrar suas candidaturas no cartório eleitoral, com abertura de conta própria e CNPJ. O prazo para os partidos políticos e coligações requererem o registro dos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, termina na próxima quinta-feira e a regularização serve para a prestação de contas no fim da campanha. A partir do dia 6, está liberada a propaganda eleitoral, mas as ações continuarão sendo monitoradas pela Comissão Eleitoral, a fim de evitar abusos por parte dos postulantes.
Cada município terá uma comissão e um juiz designado para julgar os atos infracionários. Na 5ª Zona Eleitoral, no Recife, o responsável pelo monitoramento das propagandas é o juiz Gabriel Oliveira Cavalcanti. “Esse grupo vai atuar até o dia da eleição, para apurar denúncias de partidos e representações daqueles que se sentirem prejudicados”, esclareceu Cavalcanti. Vale ressaltar que a liberação é válida apenas para realização de comícios, distribuição de “santinhos”, camisas, utilização de cavaletes e pinturas em muro. O guia eleitoral, veiculado em TV e rádio, só tem início no dia 21 de agosto, 45 dias antes das eleições.
De acordo com Gabriel Cavalcanti, as regras eleitorais são elaboradas com base nos princípios da liberdade de expressão, desde que não sejam ofensivas. “No primeiro momento, após apurarmos a denúncia, vamos notificar o candidato sobre a infração. Se ele persistir, o processo será encaminhado para o Ministério Público (MPPE) para a aplicação da multa”, advertiu o juiz.  É necessário que os partidos políticos tomem conhecimento sobre o que passa a ser permitido e quais limitações precisam ser respeitadas.
Muros e placas obedecem a um limite máximo de quatro metros quadrados, no caso das pinturas em muro só é permitida se o proprietário liberar e o espaço não pode ser pago, se for público é terminantemente proibido. “A multa para quem ultrapassar o limite varia de R$ 5 mil a R$ 25 mil, além da retirada da propaganda. O mesmo vale para a utilização de cavaletes, que não podem obstruir a passagem dos pedestres e veículos e devem respeitar o horário das 6h às 22h”, esclareceu o assessor da corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Orson Lemos.
FONTE: BLOG DA FOLHA

Jornal descobre fraude na Câmara de São Paulo

AE – Vereadores de São Paulo estão fraudando o painel eletrônico da Câmara para garantir votos e presença quando estão fora do plenário. Nas últimas três semanas, o Estado flagrou pelo menos 17 dos 55 parlamentares praticando a irregularidade, ao longo das 20 sessões realizadas no período. Funcionários da mesa da Presidência utilizam um terminal de uso exclusivo dos parlamentares para marcar os nomes dos envolvidos e evitar descontos na folha de pagamento. Cada falta custa R$ 465.
Fotos, filmes e gravações de áudio recolhidos pela reportagem mostram que a maioria dos vereadores não registra as presenças pessoalmente. Basta a sessão começar para os nomes pipocarem no painel, mesmo com as cadeiras vazias. Até quem está na Casa comete a fraude, usando um dispositivo instalado ao lado do elevador exclusivo dos parlamentares, que permite a marcação secreta. Com o nome garantido no sistema, alguns saem para participar de eventos externos ou reuniões partidárias nos gabinetes.
A fraude na marcação da presença de vereadores ainda possibilita a formação de quóruns falsos e, consequentemente, a aprovação irregular de projetos de lei por meio de votações simbólicas – procedimento adotado quando não é exigido o registro do voto nominal. No dia 20 de junho, marcações fantasmas ajudaram a tornar lei 18 propostas. A prática é considerada crime e quebra de decoro parlamentar. E pode levar até à cassação do mandato, com suspensão dos direitos políticos dos envolvidos.
FONTE: BLOG DA FOLHA

Betinho reúne milhares de pessoas em convenção


(Foto: Divulgação)
Ao lado do seu vice, Pastor Erivaldo Alves (PV), de lideranças de partidos aliados estaduais e municipais, como Raul Henry (PMDB), Raul Jungmann (PPS), Daniel Coelho (PSDB) e Aline Mariano (PSDB), e do prefeito de Jaboatão, Elias Gomes (PSDB), o deputado Betinho Gomes teve homologada a sua candidatura à Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho. Emocionado, o candidato reafirmou o seu compromisso em realizar as mudanças necessárias para que o município possa aproveitar o crescimento e os recursos existentes fruto do desenvolvimento da Região de Suape.
“Eu não quero ser um candidato sem conteúdo, sem propostas para o futuro. A população quer mudança e nós temos a consciência disso, faz parte das nossas prioridades. Não vamos ficar com medo ou de braços cruzados, vamos procurar o governador para dizer-lhe que estamos ao lado dele, que seremos parceiros. Sei que será uma caminhada dura, por isso, chamo vocês para participar dessa mudança. Quero construir a vitória ao lado do povo do Cabo, que vai mudar e mudar para melhor”, concluiu o tucano.
Candidato à reeleição em Jaboatão dos Guararapes, o prefeito Elias Gomes esteve presente à convenção e ressaltou a importância da candidatura de Betinho para o município, classificando-a como surgida da conversa com o povo, do debate nas ruas. “Betinho não é um candidato forjado na facilidade e na imposição”, criticou o prefeito.
O candidato a vice, Pastor Erivaldo, agradeceu o convite do tucano para compor a chapa majoritária. “Não poderia se furtar em cooperar com um projeto para que a nossa cidade volte aos trilhos e tenha um crescimento sustentável”, destacou o verde.
FONTE: BLOG DA FOLHA

Cazuza – “Ideologia”

FONTE: BLOG DA FOLHA

PSB nacional solta nota sobre estremecimento com PT


Roberto Amaral (E), o ex-presidente Lula (C) e o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
Em uma nota encaminhada à Imprensa neste domingo (1º), assinada pelo vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, os socialistas tentam por “panos quentes” na estremecida relação, que atingiu níveis nacionais, com o Partido dos Trabalhadores. O texto, direcionado às principais candidaturas que dividem as duas legendas em várias capitais do país, busca contornar a situação delicada, informando que, apesar poder haver postulações do mesmo campo da Frente Popular – encabeçadas pelo PT e PSB – o projeto da Frente Popular continuará unido. O dirigente também destaca que as desavenças que iniciaram nesse período de pré-campanha não vão colocar em risco a aliança no plano nacional.
“Nada disso põe em risco a aliança nacional desses partidos, responsáveis pelo projeto político que ensejou os governos de centro-esquerda de Lula e Dilma, experiência que está longe de esgotar-se. Nosso compromisso com a continuidade do projeto de centro esquerda, ora liderado pela presidente Dilma, não entra em contradição com nosso desejo, legítimo e necessário de crescimento. Pelo contrario, quanto mais fortes os partidos de esquerda, melhores serão nossas possibilidades de vitória e de sustentação de governos como os de Lula e Dilma”, escreveu Roberto Amaral.
Sobre a situação do Recife, o dirigente do PSB reitera o discurso já proferido pelo governador de Pernambuco e presidente nacional do partido, Eduardo Campos, para justificar a candidatura de Geraldo Júlio a prefeitura. Nas palavras de Roberto Amaral, a postulação socialista “foi imposta pela lamentável crise  do PT, que chega ao pleito ainda dramaticamente dividido”. “Por essa razão, podendo ameaçar a esquerda pernambucana com a derrota eleitoral, nos acenando com o retorno ao poder daquelas mesmas forças que, juntos, PSB e PT lograram derrotar. Esquecidos nossos companheiros de que tais forças, alimentadas pelas reacionárias elites locais, permanecem vivas e fortes em condições de ameaçar a hegemonia da Frente Popular”, assinalou. Veja a nota na íntegra:
O relacionamento entre PT e PSB
O PSB, no plano nacional, é aliado do PT desde 1989, quando participou decisivamente, ao lado do PCdoB, da constituição da Frente Brasil-Popular, responsável por uma das mais notáveis campanhas presidências de nossa história republicana. Fomos dos primeiros a apoiar a candidatura Lula, já o fazíamos em 1988 no início das articulações, porque compreendíamos a importância político-histórico daquele projeto, porque entendíamos que a aliança com o PT era a mais coerente, mas o apoiamos porque se tratava de uma candidatura de esquerda e de Frente.
O PSB sempre defendeu e praticou a política de frentes. No regime militar, a frente reuniu as forças de todos os matizes que atuavam na resistência à ditadura e na defesa da redemocratização. Alcançada esta, defendemos a frente de esquerda. Desde nossa reorganização, em 1985, a política de frente faz parte de nosso Programa e de nosso Estatuto. Defendemos essa linha com firmeza, mesmo ao sacrifício de algumas eleições, mesmo quando nosso principal aliado, o PT, praticava a unilateralidade das candidaturas próprias como tese e projeto isolado de crescimento, ao arrepio na maioria das vezes, da realidade objetiva que clamava pela união das forças de esquerda.
“Ao PT e principalmente ao presidente Lula, tem sido fiel o PSB, e aliando permanecera enquanto seus projetos puderem ser partilhados na igualdade do respeito mútuo e no respeito às eventuais divergências de tática. Lutou com denodo pela eleição e reeleição de Lula, sustentou (com a responsabilidade de gerir Ministério) seus dois governos, lutou pela eleição da presidente Dilma, sustenta seu governo e dele participa com zelo e orgulho. Jamais faltou aos governos Lula e Dilma em seus momentos de crise, dificilmente outro partido da base aliada terá sido tão fiel na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
Aliança entre iguais compreende, como argamassa, independência que não rima com alinhamentos automáticos. Somos partidos que se respeitam.
Aliado leal, o PSB cultiva (como devem cultivar todos os partidos que não são meramente siglas) seu próprio projeto, seus próprios objetivos e sua forma peculiar e socialista de buscar o poder na companhia das forças de esquerda fortalecidas pelo apoio das crescentes camadas progressistas e democráticas de nossa população.
Essas observações se tornaram necessárias em face da frivolidade com a qual a média dos comentaristas, influenciando reações provincianas, se reporta ao dito ‘distanciamento’ entre o PSB e o PT, atestado pelo simples fato de o PSB ter candidaturas próprias em Recife e Fortaleza e o PT ter decidido lançar candidato próprio na disputa em Belo Horizonte, esquecidos, PSB e PT do sucesso em que se constituiu política e eleitoralmente a aliança que levou Márcio Lacerda à Prefeitura em 2008.
A frivolidade esquece-se de que eleição municipal é mesmo fenômeno municipal, paroquial, e, assim, sujeito à lógica da vida local, ou seja, muitas vezes em distonia com o quadro nacional.
A explicação é vária. Pode ser a pobreza de nossas estruturas partidárias, pode ser a mediocridade do debate ideológico, pode ser a despolitização da política, pode ser, até, o pragmatismo que, como cupim insaciável, devora as entranhas de nossos partidos. Pode mesmo ser a espetacularização da política, a preeminência da campanha televisiva e, por força dela, a busca de alianças partidárias sem viés ideológico, mas simplesmente para compor tempo viável no programa eleitoral.
Pode ser tudo isso e pode ser nada disso, mas seja qual for a explicação ela não alterará a consequência objetiva, que é a lógica local, do pleito específico, orientando as coligações.


FONTE: BLOG DA FOLHA

PSB lança Júnior Matuto em Paulista com festa


(Foto: Divulgação)
O diretório municipal do PSB homologou a candidatura do vereador Júnior Matuto a prefeitura. E para quem especulava que o governador Eduardo Campos (PSB) ficaria neutro na corrida sucessória no município se enganou. Apesar de não comparecer ao ato, o gestor socialista mandou um recado em vídeo. “Meu candidato para prefeito em Paulista é Júnior Matuto. O conheço desde os movimentos populares, confio no seu trabalho e sei que ele é o melhor para a cidade”, disse Campos, na gravação.
Júnior Matuto terá como vice na chapa o ex-vereador e ex-presidente da Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab), o engenheiro Jorge Carreiro (PCdoB). Matuto chegou à convenção levado nos braços. A coligação vai marchar com 13 partidos. São eles: PSB, PCdoB, PSC, PSL, PRP, PRB, PPL, PSD, PT do B, PTN, PTC, DEM e PP. Os dois últimos foram anunciados oficialmente durante a convenção.
No evento foi formalizado o apoio do empresário Felipe do Veneza (PTC). Ele abdicou de concorrer ao cargo de prefeito para apoiar a Frente Popular de Paulista. O empresário será o coordenador da campanha. A majoritária terá como slogan “Avança Paulista no ritmo de Pernambuco”.
FONTE: BLOG DA FOLHA

Daniel Coelho e Débora fazem 1ª reunião de campanha

A chapa PSDB-PPS-PTdoB, representada por Daniel Coelho (PSDB), candidato a prefeito, e Débora Albuquerque (PPS), candidata a vice-prefeita, terá sua primeira reunião de organização da campanha neste domingo (1º), às 15h, no escritóro político do tucano, no bairro do Recife.
O encontro definirá as primeiras ações de campanha que teve seu nome homologado no final da manhã do sábado (30), em convenção partidária. Além dos dois candidatos e de representantes dos três partidos, vão estar presentes técnicos e assessores da coligação.
FONTE: BLOG DA FOLHA

Eleição juntou adversários históricos em prol do poder


(Imagens: Reprodução/Internet)
A eleição municipal deste ano tende a entrar para os anais da política do Recife e Pernambuco. Mas não se deve ao tamanho acirramento que pôde ser observado neste período de pré-campanha e no prazo final das convenções. Muito além dos ataques de lado a lado observados nos últimos dias, este pleito marca o reencontro, ou na mais amena das expressões, a reaproximação – ainda que em alguns casos por necessidade, já em outros por questão de sobrevivência – de velhos rivais e adversários no mesmo palanque. Se isso é indício de uma futura rearrumação política, como muitos vêm analisando, só o futuro dirá.
Rivais históricos há mais de 20 anos, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, desde o final de 2011 vinha ensaiando uma reaproximação com o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) – principal adversário do avô do socialista, Miguel Arraes – que só se consolidou no início deste ano. Até pouco tempo atrás, as duas lideranças encabeçaram palanques diferentes, fizeram ataques mútuos às gestões, mas com o reatar do relacionamento, deixaram as diferenças sob o tapete em prol de uma unidade, que deixou o PT no Estado em estado de alerta. O clima de “paz e amor” entre PSB e PMDB foi selado, de vez, nesta semana com a entrada – até então tida como improvável – dos peemedebistas no palanque do socialista Geraldo Júlio.
Em outro palanque, mas não tão distante dentro da Frente Popular, protagonizam os mais novos “velhos amigos” Humberto Costa e João Paulo. Os petistas integram a chapa puro-sangue do partido, que tem como missão principalmente derrotar o governador Eduardo Campos nas urnas, através do candidato Geraldo Júlio. Apesar dessa recente afinidade, a relação entre os dois caciques do PT pernambucano nunca foi lá das melhores. Sempre em conflito por conta de espaço interno, Humberto e João tem desavenças que remotam há tempos atrás. Em dois episódios “crassos” – em 2008, quando o senador foi rifado pelo ex-prefeito de disputar a PCR, mesmo com a “benção” do ex-presidente Lula, e em 2010, quando Humberto deu o troco em João Paulo ficando a vaga do Senado – ficou evidente o tamanho estremecimento entre os dois. Mas por necessidade política, ambos se viram obrigados a juntar forças para não ver um projeto de 12 anos de governo cair nas mãos do mais novo adversário.
Embora improvável, no campo da oposição viu-se uma reaproximação, ou, vai lá, um aceno. Trata-se do presidente nacional do PSDB, o deputado Sérgio Guerra, e o ex-deputado e ex-presidente do PPS, Raul Jungmann. Rompidos desde a eleição de 2010, os dois caciques se viram na “obrigação” de juntar forças em prol de espaços no Recife, haja vista o esfacelamento da oposição com a migração do PMDB para o palanque do PSB e a postura de isolamento do DEM. Com a tendência de polarização da disputa municipal entre o PT e PSB, a aliança entre tucanos e pós-comunistas dá um gás na tentativa de ampliar a representatividade de ambos os partidos no Legislativo municipal, haja vista que o candidato da coligação, o deputado Daniel Coelho, muito provavelmente não conseguirá dar uma guinada nesta eleição.
Se por um lado esta eleição já acendeu remotas alianças, por outro, a falta de entendimento levou ao rompimento de um alinhamento que já durava quase duas décadas. Na semana que passou, o cenário político do Recife sofreu um chacoalhar com a decisão do PMDB de vir para o palanque do PSB. Os peemedebistas, que tinha no deputado Raul Henry uma pré-candidatura, viram obrigados a recuar do projeto devido à falta de consenso com os demais aliados, o PSDB, PPS, PMN e, sobretudo, DEM. Dos democratas, através do presidente estadual e candidato à PCR, Mendonça Filho, partiram as críticas mais duras a Henry, acusando de “jogo duplo” e “jogo de cena”. Em resposta, Mendonça teve que amargar a incisiva afirmação do parlamentar, que usou adjetivos como “conservador” e “ultrapassado” para devolver os petardos.
As mudanças no cenário político do Recife, que tem consequências em vários outros municípios do Estado e respinga na disputa pelo comando de Pernambuco, daqui a dois anos, com certeza, causarão algum tipo de rearrumação política das forças. Mas ainda é imprevisível dizer como será desenhado o quadro da situação e oposição daqui a três, quatro meses. Será que o PT voltará a se aliar ao PSB e vice-versa? O DEM terá apoio do PSDB-PPS, em caso de ir para segundo turno? E o PMDB, como fica nessa encruzilhada? Por enquanto, essas indagações são prematuras de serem respondidas.
FONTE: BLOG DA FOLHA

Fernando Filho é candidato com apoio de 18 partidos


(Foto: ASCOM/Divulgação)
O deputado federal Fernando Filho (PSB) foi aclamado, sábado (30), na convenção que homologou sua candidatura à Prefeitura de Petrolina. O Ginásio de Esportes Osvaldo do Flamengo foi pequeno para a militância dos 18 partidos que compõe a maior coligação “Unidade por Petrolina”. O advogado Gennedy Patriota (PTB), filho do também deputado federal Gonzaga Patriota (PSB), é o vice na chapa que coloca as famílias Coelho e Patriota novamente no mesmo palanque em Petrolina.
“Estou animado e vou falar com todas as pessoas que querem o bem de Petrolina, onde for preciso, pois aqui está um homem que dorme tarde e acorda cedo, com toda disposição para lutar até a nossa vitória em 07 de outubro”, disse Fernando Filho. “Esta candidatura não é contra ninguém, mas a favor da nossa cidade. Petrolina precisa ouvir muitas coisas, mas não quero perder um minuto de campanha falando mal de ninguém. Vou de porta em porta falar do nosso projeto para melhorar a vida das pessoas na cidade, fazer Petrolina voltar a avançar, no ritmo de Pernambuco”, assegurou o socialista.
O governador Eduardo Campos (PSB) foi ao Sertão encerrar um dia marcado por convenções partidárias em todo o Estado, demonstrando seu engajamento na candidatura de Fernando Filho. Acompanhado pelo ministro da integração nacional e pai do candidato, Fernando Bezerra Coelho (PSB), do senador Armando Monteiro Neto (PTB), dos deputados federais Sílvio Costa (PTB) e Gonzaga Patriota (PSB) e do secretário estadual de agricultra Ranílson Ramos (PSB), Campos falou da vontade de chegar logo em Petrolina depois de um longo dia de viagens.
FONTE: BLOG DA FOLHA

Noélia Brito se desfilia do PSOL e ataca Edilson Silva

A procuradora do Recife e ex-pré-candidata à prefeitura pelo PSOL, Noélia Brito, anunciou, neste semana, sua desfiliação da legenda. A comunicação foi feita durante a convenção do PSTU. A militante explica que deixou o partido por passar por muitos constrangimentos e situações que são contrárias à moral operária. Noélia também afirmou que durante o período que esteve no PSOL se deparou com quadro estarrecedor de degradação ética e ideológica, perseguições políticas e assédio moral dentro da sigla.
Para Noélia, o PSOL se transformou num partido eleitoreiro. Ela denunciou que há graves flagrantes de aluguel de legenda e de vendas de candidaturas em Pernambuco para a direita tradicional. Em ataques diretos ao presidente estadual da sigla, Edilson Silva, a procuradora ainda lembrou a sumária retirada de sua candidatura pelo PSOL à prefeitura de Recife, para atender aos interesses de uma candidatura laranja da Frente Popular.
Noélia Brito ainda divulgou seu apoio às candidaturas do PSTU nessas eleições municipais. “Uma legenda que não se vende, não se aluga, nem muito menos se posta subservientemente a serviço do PT, da Frente Popular ou da direita tradicional, mantendo-se firme e inflexível com seus princípios socialistas e na defesa da classe trabalhadora, sem jamais se render à burguesia”, declara a procuradora.
Ainda falou da tentativa de coligação do PSOL com o PDT, que segundo ela por iniciativa do próprio presidente nacional do PSOL, o deputado federal Ivan Valente. Vale destacar eu essa aliança em Recife não saiu, pois o próprio PDT recusou, preferindo se juntar com o PSB, segundo informações da imprensa local.
A ex-pré-candidata afirmou que estava triste com o cenário político nacional diante da degeneração da esquerda brasileira. De acordo com Noélia, essa situação foi inaugurada pelo PT e copiada com precisão por outros partidos como o PSOL. Para ela, essas legendas se mostraram indignas de representar a classe trabalhadora.
FONTE: BLOG DA FOLHA

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