(Foto: Hesíodo Góes/Arquivo Folha)
Alçado oficialmente à Prefeitura do Recife (PCR), o candidato do PT, o senador Humberto Costa, vai reunir aliados na próxima sexta (6), ou sábado (7), para dar início ao seu programa de governo. O empecilho vai ser se o prefeiturável conseguirá captar informações da gestão do prefeito João da Costa, haja vista a forma que o gestor foi do processo da sucessão pela Executiva nacional em favor de Humberto. A intenção do parlamentar é, além planejar ações complementares a que já vêm sendo desempenhadas pela administração, munir os petistas de seu grupo com dados para defesa do governo, durante a campanha.
“Vamos nessa semana, na sexta ou sábado, fazer uma grande reunião com todos do PT para discutir os pontos do programa de governo. Vou procurar o prefeito João da Costa e, com a sua recomendação, procurar pessoas a frente das principais pastas da Prefeitura do Recife para nos assenhorar das informações sobre a gestão. Queremos buscar informações sobre os planos estratégicos que estão sendo pensados e delineados, mas vamos também produzir o nosso plano”, disse Humberto Costa, em conversa com o Blog da Folha.
Concomitante a isso, Humberto Costa deverá fazer seu primeiro ato de campanha na sexta. O local e horário ainda não foram definidos. No mesmo dia em que o PT homologou a candidatura de Humberto à PCR, o petista ligou para o prefeito e travaram uma breve conversa. No diálogo, o senador comunicou ao gestor a decisão do partido de indicar o deputado federal e ex-prefeito João Paulo – atual desafeto de João da Costa para a vice na chapa. No bate-papo, de acordo com Humberto, os petistas não se aprofundaram sobre o caso.
“Vou continuar conversando com o prefeito. A militância dele e de seu grupo tem papel preponderante. Quem é do PT vai ocupar seu lugar na defesa da gestão, já que isso vai ser o centro dos ataques da oposição”, afirmou Humberto Costa. Quanto à coordenação de campanha do PT, Humberto Costa também definirá quem serão os nomes convocados até o final desta semana. “Na reunião vamos discutir quem poderia ficar na coordenação, nas áreas específicas e gerais do governo”, disse.
FONTE: BLOG DA FOLHA