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domingo, 1 de julho de 2012


Coluna da segunda-feira
        O efeito João Paulo
No embolado jogo do Recife, o governador Eduardo Campos (PSB) vislumbrava vários cenários, menos o desfecho na chapa do senador Humberto Costa com o deputado João Paulo como candidato a vice. João é o maior eleitor hoje do Recife, atestam todas as pesquisas de intenção de voto.
No contato com o povo nas ruas é imbatível. Se vier a se envolver com a intensidade que os aliados de Humberto e do próprio deputado dizem por aí tem pela frente favoráveis condições de levar o PT a manter a Prefeitura do Recife no papo.
Tudo vai depender também da estratégia adotada pelos marqueteiros da campanha, que tende a ser massificada em cima da popularidade do ex-presidente Lula e da força incontestável de João Paulo.
Isso ficou muito evidente na convenção que homologou a candidatura de Humberto. Um vídeo com depoimento de Lula foi exibido e explorado nos discursos dos candidatos com uma tônica: no Recife, só Humberto terá Lula em seu palanque e na televisão.
E a dobradinha com João Paulo pode ser enxergada ainda com contornos respingando nas eleições de 2014. Vitorioso no Recife com Humberto, João Paulo passa a ser o candidato natural a governador.
DECOREBA- Ouvi, atentamente, o primeiro discurso político do candidato do PSB a prefeito do Recife, Geraldo Júlio, na convenção de sábado passado, que homologou a chapa com Luciano Siqueira (PCdoB) na vice. Além de não empolgar, parece decoreba, um samba de uma nota só do que foi orientado a dizer desde na coletiva um dia antes. É provável, no entanto, que com o tempo venha a melhorar, até porque tem um bom professor em casa – o governador.
Aécio no PMDB - Soube, ontem, que após as eleições, haverá um movimento de recriação de um novo PMDB, cuja principal adesão seria o senador tucano Aécio Neves, formado também pelos históricos e pela banda governista descontente com a forma e o tratamento dispensado pela presidente Dilma.



Aliança com Eduardo - O novo PMDB ressurgiria com a intenção de selar uma aliança com o PSB para embalar o sonho do governador Eduardo Campos de dar um voo nacional em 2014. O líder socialista já percebeu que com o PT não irá a lugar nenhum, daí a razão de ter rompido com o partido no Recife. Os passos de Eduardo rumo ao Planalto não monitorados pelo ex-ministro José Dirceu.
O que deu errado - Pelo menos três planos nas eleições municipais o governador não conseguiu concretizar: a eleição do aliado Antônio João Dourado, que transferiu o domicílio de Lajedo para Garanhuns; a candidatura de João Fernando Coutinho em Jaboatão e, por fim, selar a paz entre o prefeito de Caruaru, José Queiroz, com o vice-governador João Lyra.
O que deu certo -  Em Olinda, o governador conseguiu agregar a Frente Popular com a reeleição de Renildo Calheiros e com o PSDB fechou alianças em Jaboatão, Igarassu e Ipojuca. No Sertão, PSB e PSDB se entenderam também em Araripina. E em Garanhuns, o PSB abriu mão da cabeça de chapa e apoiou Izaías Régis, dando aval para o PT indicar o vice, que é Rosa Quidute.

CURTAS
NA CBN – O candidato do PSB a prefeito do Recife, Geraldo Júlio, participa, hoje, do debate da CBN, ancorado pelo competente companheiro Aldo Vilela. Tem duração de uma hora, começando às 15 horas. O socialista está sendo assessorado pelo jornalista Carlos Percol, que se afastou da Secretaria de Imprensa.
O VICE– O candidato do DEM, Mendonça Filho, deve fechar, hoje, as negociações para escolha do seu candidato a vice. Pela lei, ele tem que preencher a vaga até o próximo dia 5, para que a chapa venha a ser devidamente registrada no Tribunal Regional Eleitoral.
PERGUNTAR NÃO OFENDE – Quando teremos o primeiro debate na televisão entre os candidatos a prefeito do Recife?
"De que serviria o preço na mão do tolo para comprar sabedoria, visto que não tem entendimento?" (Provérbios 17:16)
 fonte: blog do magno martins

http://www.blogdomagno.com.br/
Escrito por Magno Martins, às 00h00

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