RADIO DESPERTA BRASIL NA WEB

terça-feira, 27 de novembro de 2012


27/11/2012 18:49
Eduardo Paes, Garotinho, Clarissa e Rosinha conversam no palanque da manifestação dos royalties (Foto de Débora Agualuza)
Eduardo Paes, Garotinho, Clarissa e Rosinha conversam no palanque da manifestação dos royalties (Foto de Débora Agualuza)


Muita gente estranhou a cordialidade no rápido encontro entre eu e o prefeito Eduardo Paes no palanque da Cinelândia. Em primeiro lugar sempre soube distinguir o momento de união e de disputa política. Sempre agi assim. A maior prova disso é que quando fui governador, depois do PT ter saído do meu governo, o prefeito de Paracambi era André Ceciliano, petista, hoje deputado estadual. Fiz um monte de obras em Paracambi, podem perguntar.

Além do mais, Paes é meu adversário político, discordo dele num monte de coisas, denuncio as mazelas da sua administração, mas não tenho nenhum ódio por ele, aliás, nem por Cabral, que, sim, tenho todas as restrições possíveis pela sua falta de caráter, todo mundo sabe do que ele tentou para me destruir. Eduardo Paes sempre se relacionou bem com minha filha Clarissa, não havia porque sermos deselegantes. Cabral é que não consegue isso porque é movido pelo ódio, pelo desejo de destruir quem não entra no seu jogo. Toda a vez que estiver em jogo o interesse maior do povo estarei junto com Paes ou outro adversário que for preciso, porque não coloco meus gostos pessoais ou questões partidárias em primeiro lugar.

Aproveito para destacar o meu encontro com o ex-governador Marcello Alencar, uma figura por quem tenho o maior respeito. Fomos adversários políticos, mas nunca ultrapassamos os limites da ética. Já tive oportunidade de estar com Marcello Alencar em algumas ocasiões recentes, foi ele que quando me elegi governador avisou que Cabral iria me trair. Lembro até hoje que ele me disse: "Garotinho, você não conhece esse rapaz". Na semana passada Clarissa esteve na casa dele para agradecer o apoio do PSDB a Rosinha, em Campos, e a Neilton Mulim, em São Gonçalo.


Garotinho, Otávio Leite, Marcello Alencar, Rosinha, Luiz Paulo Corrêa da Rocha e Clarissa (Foto de Débora Agualuza)
Garotinho, Otávio Leite, Marcello Alencar, Rosinha, Luiz Paulo Corrêa da Rocha e Clarissa (Foto de Débora Agualuza)

 |   Compartilhar no Facebook  |   Compartilhar no Twitter  |    Comente [0] |  


27/11/2012 16:13
No alto reproduções da coluna Panorama Político, do Globo; abaixo nota do Radar online, da Veja
No alto reproduções da coluna Panorama Político, do Globo; abaixo nota do Radar online, da Veja


A verdade é que o Palácio do Planalto está com medo tanto de Rosemary como de José Weber, não pelo que podem dizer, mas pelo que as investigações da Polícia Federal podem descobrir. Só que existe uma diferença clara entre os dois em relação ao que pode atingir o governo Dilma.

Os "malfeitos" de Rosemary, Dilma pode alegar, como fez Lula, que foi traída na sua confiança. Pode dizer que é um caso de tráfico de influência, e que Rosemary agia por conta própria. Cortando mais umas cabeças a máquina de marketing do Palácio do Planalto contornaria os estragos para Dilma. Dependendo do desenrolar dos fatos, no caso de surgirem mais casos graves, a presidente pode até jogar a culpa na colo de José Dirceu, e Lula, em último caso.

Já a situação do ex-nº2 da Advocacia Geral da União pode atingir diretamente o governo Dilma. Primeiro era homem de confiança de Luis Inácio Adams, o Advogado Geral da União, que é uma das pessoas em que Dilma mais confia. E depois porque pode ter dado pareceres contrários aos interesses públicos que podem atingir em cheio o governo Dilma.

E pela nota do jornalista Ilimar Franco, do Globo descobrimos que a farra das viagens internacionais de Rosemary acompanhando o "tio", como se referia a Lula em conversas telefônicas, só acabou porque Dona Marisa descobriu, e como não a tolerava, vetou-a no AeroLula.
 |   Compartilhar no Facebook  |   Compartilhar no Twitter  |    Comente [4] |  


27/11/2012 15:01
Garotinho discursa em frente à ALERJ durante vigília dos bombeiros
Garotinho discursa em frente à ALERJ durante vigília dos bombeiros


O meu projeto de lei nº 3.424/12, que "Concede anistia a policiais e bombeiros militares do Rio de Janeiro, punidos por participar de movimentos reivindicatórios", estava na pauta da Comissão de Segurança Pública na semana passada. Mas como não houve tempo para ser votado passou para a pauta da sessão de amanhã.

Embora não sendo membro titular dessa Comissão, como vice-líder do PR, farei uso da palavra para defender a anistia dos bombeiros e policiais militares do Rio de Janeiro, punidos covarde e arbitrariamente por Cabral, alguns sendo expulsos das corporações apenas porque defenderam o direito a um salário digno.

Muita gente já esqueceu a covardia feita com homens que passaram muitos anos arriscando a própria vida para defender, proteger e salvar a população. Isso não pode ficar assim. Tem que ser feita justiça.
 |   Compartilhar no Facebook  |   Compartilhar no Twitter  |    Comente [3] |  


27/11/2012 13:57
Garotinho, Rosinha e Clarissa recebem o carinho do povo e encontram amigos. Nas última imagens, Rosinha e Clarissa com o desembargador Siro Darlan; e Rosinha com o prefeito de Macaé, Riverton Mussi, e com Oscar Berro, que foi presidente do Instituto Vital Brasil nos nossos governos <b>(Fotos de Gerson Gomes)</b> CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR
Garotinho, Rosinha e Clarissa recebem o carinho do povo e encontram amigos. Nas última imagens, Rosinha e Clarissa com o desembargador Siro Darlan; e Rosinha com o prefeito de Macaé, Riverton Mussi, e com Oscar Berro, que foi presidente do Instituto Vital Brasil nos nossos governos (Fotos de Gerson Gomes) CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR


É sempre motivo de muita alegria para mim quando tenho oportunidade de estar ao lado do povo, sem claques partidárias, como ontem na passeata dos royalties. E agradeço sempre a Deus por todo o carinho que as pessoas fazem questão de expressar por mim, Rosinha e Clarissa. Nem na minha época como governador andava cercado de seguranças. Todos sabem disso. Sempre andei no meio do povo. Ontem não foi diferente. Muitas pessoas nos aplaudiam, outras nos paravam para bater fotos, para abraçar, beijar. Tinha gente que nos chamava à distância e nós íamos até elas junto à grade e aí faziam aquela festa e pediam para eu voltar a ser governador. Mais uma vez faço questão de agradecer todo o carinho do povo.
 |   Compartilhar no Facebook  |   Compartilhar no Twitter  |    Comente [3] |  


27/11/2012 12:39
Rosemary Noronha; abaixo reprodução da Folha de S. Paulo
Rosemary Noronha; abaixo reprodução da Folha de S. Paulo


Como poderão ver na matéria da Folha de S. Paulo, Lula assinou decreto em 2006 concedendo o direito a passaporte diplomático apenas a presidentes, vices, ministros, parlamentares, chefes de missões diplomáticas, ministros de tribunais superiores e ex-presidentes. Não era o caso de Rosemary Noronha, chefe de gabinete do Planaltinho, o escritório da Presidência da República em São Paulo. Mas assim mesmo Lula autorizou um passaporte diplomático para Rosemary, sob a alegação de ser do "interesse do país". Lula como sempre confundindo o público com o privado. Interesse do país é demais!


Reprodução da Folha de S. Paulo
Reprodução da Folha de S. Paulo

 |   Compartilhar no Facebook  |   Compartilhar no Twitter  |    Comente [10] |  


27/11/2012 11:29
A juiza Patrícia Acioli e o carro onde estava quando foi executada
A juiza Patrícia Acioli e o carro onde estava quando foi executada


É realmente revoltante. Não deixem de ler abaixo o desabafo-denúncia do primo da juíza Patrícia Acioli barbaramente executada com 21 tiros em Niterói, o jornalista Humberto Nascimento Lourival. Ele mostra que o tenente-coronel PM Paulo Henrique Azevedo de Moraes escolhido pelo prefeito eleito de Niterói, Rodrigo Neves (PT) para ser o futuro secretário de Segurança da cidade, foi quem orientou o presidente do Tribunal de Justiça da época, Luiz Zveiter, a negar escolta para a juiza Patrícia Acioli. E pasmem, a indicação do tenente-coronel foi feita por Cabral e Beltrame diretamente a Rodrigo Neves.


NOVO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DE NITERÓI É O 22º TIRO NA JUÍZA PATRÍCIA ACIOLI

Foi com muita perplexidade que li a nota informando que o primeiro secretário anunciado para a futura gestão do prefeito eleito de Niterói, Rodrigo Neves (PT) foi o tenente-coronel PM Paulo Henrique Azevedo de Moraes, conforme notícia da coluna de Gilson Monteiro, publicada domingo no jornal O Globo, caderno Niterói. A indicação, segundo o jornal, foi após um encontro com o governador Sérgio Cabral e o secretário de Segurança Pública Joé Mariano Beltrame. O oficial foi confirmado ontem como o novo Secretário de Segurança de Niterói. Foi ele o responsável técnico por julgar desnecessária a escolta para uma juíza tantas vezes ameaçada quando era lotado no Departamento Geral de Segurança Institucional (DGSEI) do Tribunal de Justiça. Ele assina vários documentos desprezando os apelos da magistrada. Documentos públicos que foram referendados pelos desembargadores Murta Ribeiro (2007 a 2009) e Luiz Zveiter (2009-2011), ambos presidentes do Tribunal de Justiça nos respectivos biênios. O oficial também era o comandante do 12° BPM (Niterói) por ocasião do assassinato da magistrada, com 21 tiros, na porta de casa, em Piratininga, na noite de 11 de agosto de 2011. Ele foi afastado do cargo após o fato, juntamente com o amigo e ex-comandante do 7° BPM (São Gonçalo), tenente-coronel Cláudio Oliveira, apontado como mandante do crime e que está preso fora do estado. No curso das investigações da Divisão de Homicídios (DH), ficou provada a "parceria criminosa" envolvendo policiais dos dois batalhões. O homem que apontou o endereço da juíza e abriu caminho para seus algozes foi o soldado Handerson Lents, lotado no batalhão de Niterói, comandado à época por Paulo Henrique. O supervisor de oficiais do 12º BPM na noite do crime, coincidentemente, era um tenente com ligações pessoais com os réus e chegou a ser investigado como mais um possível envolvido na morte da juíza. Ele ficou de fora do relatório final da DH por um milímetro. Paulo Henrique e a juíza mantinham uma relação conflituosa, testemunhada por servidores da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde ela era titular. O oficial chegou a descumprir uma ordem da magistrada para retirar das ruas 5 PMs do 12º BPM que eram réus na 4ª Vara. A determinação da juíza só foi cumprida após a morte dela. A escolha desse oficial para a Secretaria de Segurança de Niterói deixa nossa família ainda mais insegura porque estamos às vésperas do primeiro julgamento dos 11 acusados, marcado para 4 de dezembro. Patrícia era nascida e criada em Niterói. Lá residem sua mãe, uma irmã, seus filhos, sobrinhos, primos e tios. Paulo Henrique também é de Niterói e mantém estreitas relações com o desembargador LUIZ ZVEITER, a quem serviu no DGSEI. Cabe lembrar que o desembargador é alvo de investigação pelo CNJ no caso da omissão da escolta da juíza. Como secretário de Segurança, será o tenente-coronel Paulo Henrique o responsável pela Guarda Municipal de Niterói, que tem membros inscritos no conselho de sentença e podem até participar do julgamento do caso. Ou seja, parte dos jurados sob o comando de Paulo Henrique pode julgar os réus, inclusive o seu amigo Cláudio Oliveira e seu subordinado no 12º BPM, Handerson Lents. Em janeiro, quando serão julgados mais três PMs acusados de matarem Patrícia, Paulo Henrique já terá tomado posse. Essa nomeação equivale a mais um tiro no cadáver sepulto da juíza. Uma total falta de sensibilidade política e de apreço à magistrada, que deu sua vida para escancarar a podridão que emana de parte da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Uma decisão que privilegia interesses políticos e despreza a memória de Patrícia Acioli, que nasceu e morreu na cidade que sempre amou, mas nunca mereceu uma homenagem da Prefeitura de Niterói.

HUMBERTO NASCIMENTO LOURIVAL - jornalista e primo da juíza Patrícia Lourival Acioli
 |   Compartilhar no Facebook  |   Compartilhar no Twitter  |    Comente [6] |  


27/11/2012 10:28
Fotos de Gerson Gomes
Fotos de Gerson Gomes


A presidente Dilma Rousseff tem todos os motivos para vetar total ou parcialmente a nova lei dos royalties. O prazo termina na sexta-feira. Esta análise que vou fazer não leva em consideração nenhum interesse particular do Rio de Janeiro, trata-se de uma constatação de tudo o que ocorreu na Câmara dos Deputados.

Quando o projeto do senador Vital do Rêgo (PMDB - PB) chegou para apreciação dos deputados após aprovação no Senado, foi criada uma comissão paritária integrada por 4 representantes dos estados produtores e igual número dos não produtores, e tendo como relator o deputado Carlos Zarattini (PT - SP). A idéia defendida pelos representantes do governo era a construção de um relatório que não inviabilizasse os estados e municípios produtores, mantendo a arrecadação do pós-sal, e criando uma nova fórmula de distribuição dos royalties do pré-sal. Debatemos durante 8 meses, o relatório chegou a um acordo entre as partes, e quando ia ser votado ainda sofreu uma modificação a pedido da presidente Dilma, que corretamente solicitou ao ministro Aloízio Mercadante sua ida até a Câmara para a inclusão no texto final, de um artigo que vinculava todo o dinheiro dos royalties do pré-sal para a educação. Apesar da resistência dos estados não produtores, o texto foi modificado para atender a presidente Dilma.

Na hora da votação em plenário descumprindo um acordo que levou 8 meses para ser construído, os estados não produtores derrubaram o relatório do deputado Carlos Zarattini, mostraram que não queriam acordo, que não queriam dinheiro para a educação, e por apenas 4 votos abriram caminho para a votação do projeto conforme foi aprovado no Senado. O primeiro motivo para Dilma vetar está aí. Se não vetar será um prêmio para quem não cumpriu o acordo em favor do Brasil e da educação.

O segundo motivo para o veto é o evidente erro material do projeto aprovado no Senado. A soma das parcelas distribuídas aos entes da federação chega a 101%. No dia da votação alertei ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT - RS) que o projeto não podia ser votado dessa forma conforme vocês que acompanham o blog puderam ver nos meus discursos que foram reproduzidos aqui. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB - AP) bem que tentou uma manobra para que o presidente da Câmara modificasse a redação do projeto, escondendo o erro, mesmo depois de ter sido aprovado no plenário. Protestei e avisei que entraria na Justiça contra o ato do presidente da Câmara, caso ele fizesse o que foi solicitado pelo presidente do Senado. O deputado Marco Maia recuou e mandou à sanção da presidente Dilma o projeto com o erro matemático, uma falha primária, que a presidente da República não pode dar o vexame internacional de sancionar.

O terceiro motivo para o veto são as repetidas afirmações da presidente que não mexeria naquilo que os estados e municípios produtores já têm direito. Num ato de coragem disse isso inclusive numa reunião de prefeitos de municípios não produtores que a pressionavam por mais dinheiro. Por que ela mudaria de posição agora?

O quarto motivo para o seu veto está na própria Constituição do Brasil. Numa república federativa a guardiã da unidade nacional é a presidente da República. Caso Dilma Rousseff lave as mãos em relação ao Rio de Janeiro e o Espírito Santo, dois estados que somados têm 56 deputados federais, o que poderá acontecer amanhã em relação aos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus, que os paulistas insistem que é um privilégio indevido, e a todo momento buscam apoio de outros estados para acabar com o benefício? O que será também dos R$ 6 bilhões que Distrito Federal ainda recebe todo o ano através do Fundo Constitucional, que foi instituído para que Brasília se viabilizasse como capital? E o minério de Carajás, no Pará, a riqueza do subsolo de Minas Gerais, e os próprios royalties do petróleo dos estados produtores em terra, porque por incrível que possa parecer, a lei só modifica os royalties da plataforma continental, no mar, nada mais.

A presidente é a guardiã da federação, e lavar as mãos como Pilatos nessa hora vai acirrar uma guerra federativa.

Além de todos esses motivos, Dilma tem decisões do Supremo Tribunal Federal que podem lhe dar tranquilidade para vetar. Em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) que questionava de quem era a obrigação de fiscalizar os recursos dos royalties, se o Tribunal de Contas da União ou os tribunais de contas dos estados, a maior corte do país, por unanimidade, decidiu que royalties do petróleo não são transferências da União, são receitas originárias dos estados, são uma indenização paga aos produtores. A relatora dessa ADIN que normatizou a fiscalização dos recursos dos royalties em todo o país foi a ex-ministra Ellen Gracie.

Portanto sejam motivos técnicos, políticos, jurídicos ou federativos, a presidente Dilma tem todas as razões para vetar e fazer cumprir o acordo que mantenha as receitas dos estados e municípios produtores e destine os recursos do pré-sal para a educação, esses sim divididos por todos os estados, que é o principal desafio que o Brasil precisa enfrentar para se tornar uma grande uma nação.


Em tempo: Daqui a pouco vou lhes contar o meu encontro com Eduardo Paes, tem até foto, e vou agradecer o carinho que eu, Rosinha e Clarissa recebemos do povo durante a passeata como poderão conferir nas imagens que publicaremos.
 |   Compartilhar no Facebook  |   Compartilhar no Twitter  |    Comente [1] |  


27/11/2012 10:02
Não pouparam nem o deputado Eduardo Cunha
Reprodução do jornal O Estado de S. Paulo
Reprodução do jornal O Estado de S. Paulo


Esse é o lado triste da passeata dos royalties que, claro, as pessoas só tomaram conhecimento porque a imprensa paulista noticiou. Quando Cabral chegou à Avenida Rio Branco não deu sorte e saltou do microônibus perto de um grupo que usava guardanapos na cabeça e carregava cartazes onde se lia "Fora Cabral". Foi o suficiente para a segurança receber ordem para tirar os manifestantes à força. Lamentavelmente pessoas foram espancadas pelos seguranças de Cabral. Eis que chega o deputado Eduardo Cunha (PMDB) na hora da confusão. Os seguranças enfurecidos chutando e dando socos a esmo nem perceberam que era Eduardo Cunha que acabou tomando um sopapo perdendo os óculos. E olha que o deputado apesar de ser amigo da Gangue dos Guardanapos não estava de guardanapo na cabeça.

Aliás, aproveito para daqui expressar toda a minha solidariedade ao deputado Eduardo Cunha, que é meu adversário e me ataca, mas é inadmissível um parlamentar levar sopapo da segurança do governador. Me contaram que o deputado ficou atordoado.

Mas abaixo vocês poderão ver duas fotos da Agência Globo de Imagens, que não foram publicadas nos jornais, mas mostram os seguranças e policiais militares batendo com cassetete num manifestante com um guardanapo na cabeça, e outra onde poderão ter noção do exército de seguranças que Cabral levou para a passeata (estão de camisa amarela). Fora os policiais militares e a sua equipe pessoal de segurança à paisana.


Fotos da Agência Globo de Imagens (não publicadas nos jornais das Organizações Globo)
Fotos da Agência Globo de Imagens (não publicadas nos jornais das Organizações Globo)

 |   Compartilhar no Facebook  |   Compartilhar no Twitter  |    Comente [7] |  


27/11/2012 08:26
Reprodução do portal UOL
Reprodução do portal UOL


Como diz na matéria do UOL o especialista em direito público, o problema não é gastar dinheiro na passeata. Por tratar-se de uma questão pública não há impedimento de gastar dinheiro público. O negócio é que deveria haver transparência. Mas até nessa hora, Cabral prefere esconder os gastos. Bem, alguma coisa deve haver por trás da recusa de Cabral. Será que Cabral aproveitou a passeata dos royalties para mais um desvio de dinheiro? Tudo é possível quando se trata de Cabral e da Gangue dos Guardanapos.
 |   Compartilhar no Facebook  |   Compartilhar no Twitter  |    Comente [9] |  


26/11/2012 18:53
Garotinho, Rosinha e Clarissa no palanque da Cinelândia; abaixo reprodução da Veja online
Garotinho, Rosinha e Clarissa no palanque da Cinelândia; abaixo reprodução da Veja online


Segundo a imprensa havia umas 200 mil pessoas na passeata. Eu sinceramente não posso nem dar palpites porque estava lá no meio com Rosinha e Clarissa (mais tarde publicaremos mais fotos). Mas o que interessa neste caso não é o número de pessoas, mas sim que o Rio de Janeiro se uniu em defesa dos royalties. Havia grupos de todos os segmentos sociais, desde empresários e executivos até gente humilde, de todas as idades, da capital, do interior. E com o apoio dos governos do Espírito Santo, o governador Renato Casagrande participou da passeata, e de São Paulo, o secretário José Anibal representou o governador Geraldo Alckmin.

A Veja online destaca que adversário político, prováveis candidatos ao governo do Rio em 2014 caminharam juntos, no caso eu, Lindberg e Pezão. Da minha parte quem acompanha o blog sabe que eu sei diferenciar as coisas. O confronto político tem a hora certa para acontecer, faz parte da democracia, mas existem momentos em que isso tem que ser deixado de lado. Conversei até com adversários políticos, mais tarde vocês vão ver fotos. O que interessa neste momento é defender o Rio de Janeiro.


Em tempo: Só fazendo uma retificação à Veja online, a passeata não foi convocada por Cabral, foi uma iniciativa da bancada federal do Rio. Cabral nem queria a passeata. Até o Globo noticiou que ele voltou atrás.
 |   Compartilhar no Facebook  |   Compartilhar no Twitter  |    Comente [16] |  


26/11/2012 17:10
Milhares de pessoas na passeata dos royaties apesar do mau tempo (Fotos da Agência Globo de Imagens)
Milhares de pessoas na passeata dos royaties apesar do mau tempo (Fotos da Agência Globo de Imagens)


Ainda não temos uma estimativa da multidão que participa da passeata até à Cinelândia que está cheia de gente aguardando os shows programados. Garotinho, Rosinha e Clarissa chegaram por volta das 16h. Daqui a pouco publicaremos imagens. Um abaixo-assinado está sendo passado para ser entregue à presidente Dilma. A passeata que toma toda a Avenida Rio Branco está começando a chegar à Cinelândia.
 |   Compartilhar no Facebook  |   Compartilhar no Twitter  |    Comente [4] |  


26/11/2012 16:38
Garotinho apresenta no plenário 68 quilos de documentos que foram entregues à CPI, e que mostram as ligações de Cabral com Fernando Cavendish e a Delta
Garotinho apresenta no plenário 68 quilos de documentos que foram entregues à CPI, e que mostram as ligações de Cabral com Fernando Cavendish e a Delta


De acordo com o grupo independente que participa da CPI Cachoeira - Delta formado por Randolfe Rodrigues (PSOL - AP), Onyx Lorenzoni (DEM - RS), Rubens Bueno (PPS - PR), Pedro Taques (PDT - MT) e Miro Teixeira dos cerca de 11 bilhões de reais que a construtora recebeu entre 2006 e 2011, as quebras de sigilo requisitadas pela CPI só alcançaram a origem de 4 bilhões de reais, 36% do total.

Portanto há R$ 7 bilhões que a Delta movimentou que não foram rastreados. Além disso 537 requerimentos foram negados, uma boa parte relativa a informações e quebras de sigilos de empresas abastecidas pela Delta no Rio. E entre eles o requerimento de convocação de Sérgio Cabral.

Todo esse material apurado foi entregue ao Procurador Geral da República, Roberto Gurgel. Está nas mãos do MP Federal fazer o que a maioria dos integrantes da CPI não quis se meter e preferiu abafar desmoralizando o Congresso.

Aliás, eu entreguei ao deputado Miro Teixeira, conforme toda a imprensa noticiou (vide abaixo), 68 quilos de documentos comprovando as relações de Cabral com Fernando Cavendish e a Delta. Tudo isso também foi ignorado pela CPI.

Se o MP Federal for fundo, o Mensalão vai parecer "historinha de criança" perto da rede de corrupção que contaminou o Rio de Janeiro, mas atinge outros governos estaduais e é claro, o governo federal.


Reprodução do Blog de Ricardo Noblat
Reprodução do Blog de Ricardo Noblat

 |   Compartilhar no Facebook  |   Compartilhar no Twitter  |    Comente [2] |  


26/11/2012 15:06
Reprodução do Globo online
Reprodução do Globo online


Como mostra O Globo online, 60 ônibus de Campos já chegaram ao Rio e o povo campista se encontra na Candelária para gritar: "Veta Dilma!".

Eu, Rosinha e Clarissa estamos saindo agora de casa e seguindo para a passeata.
 |   Compartilhar no Facebook  |   Compartilhar no Twitter  |    Comente [6] |  


26/11/2012 14:28
De Rosemary para José Dirceu: "O motoboy sumiu"
De Rosemary para José Dirceu: "O motoboy sumiu"


"Doutora Rose" como Rosemary Noronha gostava de ser chamada pelos seus subordinados tinha um modo de operar bem esquematizado no 3º andar do prédio da PREVI, na esquina da Rua Augusta com Avenida Paulista, no coração de São Paulo, onde funciona o gabinete de representação da Presidência da República.

Para não haver dúvidas da sua influência, ela não é secretária, mas sim chefe de gabinete da Presidência da República com salário R$ 11.179. Por orientação do seu "chefe", Rose mandava entregar as correspondências, documentos ou recados para Lula e José Dirceu sempre por motoboy. A Polícia Federal descobriu que as principais informações não eram inseridas nos computadores para não deixar rastro. Por isso a busca também foi realizada na sua casa.

O último motoboy a ser utilizado para entregar 10 comprometedores envelopes com documentos de alto interesse para a Operação Porto Seguro chama-se Roberto. O rapaz desapareceu junto com os envelopes. O material estava sendo enviado, conforme descrição do relatório da Polícia Federal, ao "consultor José Dirceu de Oliveira e Silva", mas a missão não foi cumprida. Segundo a PF o rapaz dos envelopes desapareceu.

Conforme dito na nota anterior, às 6h da manhã quando a Polícia Federal chegou ao seu apartamento, Rosemary ligou também para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, mas não foi atendida, e então é que desesperada ligou para José Dirceu, que atendeu a ligação. Alguém atenderia um telefonema às 6h da manhã de uma pessoa que não privasse de grande intimidade?

Na verdade, segundo um delegado da PF, depois que Lula deixou o governo, e antes de começar o julgamento do Mensalão, Rose passou a receber determinações de seu ex-chefe José Dirceu (ela foi sua assessora por 12 anos antes de ir trabalhar direto com Lula). Com a pressão em cima de Dirceu a coisa desandou no Planaltinho. A maneira de agir tinha até um protocolo segundo a PF: "jamais passe informação por telefone, nem registre qualquer coisa em computadores".

Os problemas de Dilma ainda não acabaram com a exoneração de Rosemary, do nº 2 da Advocacia Geral da União (AGU), José Weber Holanda Alves e dos diretores das agências reguladoras. Na agenda apreendida na casa de Rosemary há nomes de vários ministros para quem ela agendou reuniões particulares com empresários, entre eles o ministro do Desenvolvimento Econômico, Fernando Pimentel.

Rose está ameaçando. Disse há pouco a um petista graúdo que Lula não vai fazer com ela, o que fez com Zé Dirceu.

Enquanto isso a Polícia Federal continua à procura do motoboy Roberto, o "entregador" que desapareceu com os 10 envelopes de documentos enviados por Rosemary ao "consultor José Dirceu de Oliveira e Silva".

O grande mistério é: o que havia nos 10 envelopes?
 |   Compartilhar no Facebook  |   Compartilhar no Twitter  |    Comente [9] |  


26/11/2012 12:46
Reproduções do site Brasil 247, e abaixo, do Globo
Reproduções do site Brasil 247, e abaixo, do Globo


O "Tio", que é como Rosemary trata Lula nos grampos telefônicos autorizados pela Justiça diz que foi apunhalado pelas costas pela "Rosa", como o ex-presidente tratava sua ex-secretária nos diálogos interceptados. Os petistas acham absurdo querer ligar Lula a Rosemary. Daqui vão começar com o mesmo discurso do Mensalão, de que é "um golpe das elites contra Lula e o PT". Mas pelo que já tive acesso do que foi levantado pela Operação Porto Seguro, Lula não deveria seguir por esse caminho, o de se dizer traído, porque pode sair desmoralizado quando tudo vier à tona.

O PT está em polvorosa. Além do Mensalão e da ameaça de Marcos Valério contar o que sabe e envolver Lula nessa história, agora tem o caso de Rosemary, a fiel escudeira de Lula e Zé Dirceu. Aliás, ela estaria desesperada, e fazendo as tradicionais ameaças de quem se sente abandonada pelo PT na hora de prestar contas à polícia e à justiça.

Quando a Polícia Federal entrou na sua casa em São Paulo, às 6h da manhã, Rosemary, a "Rosa", ligou na mesma hora para Zé Dirceu pedindo ajuda. Ouviu de Dirceu que não podia fazer nada por ela. O que Dirceu lhe disse foi algo do tipo: "Se vira nos trinta!", como naquele quadro do Faustão, ou "Vai que é tua Rosemary!", como dizia Galvão Bueno se referindo ao goleiro Taffarel.

Mas aguardem que daqui a pouco vou divulgar mais detalhes da Operação Porto Seguro. Na nota anterior revelei que Rosemary enviava documentos para dois endereços em São Paulo, um em Interlagos e outro na região dos Jardins, que segundo a Polícia Federal seriam entregues a Lula e José Dirceu. Pois, a PF está neste momento à procura do "entregador", o homem que levava os documentos de Rosemary para seus ex-chefes. Já, já aqui no blog. 

fonte blog do garotinho
http://www.blogdogarotinho.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário