Relação com o PSB provoca nova divisão interna no PT
POSTADO ÀS 09:03 EM 31 DE OUTUBRO DE 2012
(Foto: reprodução da internet)
Por Bruna Serra, no Jornal do Commercio desta quarta-feira
Mesmo sob o risco de perder ainda mais espaço no Recife, o Partido dos Trabalhadores segue em clima beligerante. Com a tendência Construindo um Novo Brasil (CNB) fraturada, as divergências internas agora estão localizadas em dois pontos: romper definitivamente com o PSB no Estado, fazendo oposição especialmente no Recife, e trocar a auto análise pela tradicional caça às bruxas, expulsando do partido o prefeito João da Costa.
De um lado está o grupo que quer ver o prefeito do Recife fora do PT, liderado pelo senador Humberto Costa, pelo vereador Jurandir Liberal e pelo ex-vereador Dilson Peixoto.
Eles são acompanhados pelo bloco do deputado federal João Paulo, onde estão os vereadores não reeleitos Josenildo Sinésio e Múcio Magalhães.
No outro flanco está o deputado federal e presidente do partido em Pernambuco, Pedro Eugênio, que se afastou de Humberto sob o argumento de estar disputando a Prefeitura de Ipojuca (Região Metropolitana), onde amargou uma derrota acachapante: terminou em quarto lugar.
Com Eugênio estão o secretário estadual de Transportes, Isaltino Nascimento, e o vereador Luiz Eustáquio, que defendem a aliança com o PSB e uma "repactuação das relações internas", sem a expulsão de João da Costa.
O prefeito também está no duelo interno, buscando se fortalecer para o Processo de Eleições Diretas (PED), marcado para 2013, quando tentará dar o troco na CNB e no grupo de João Paulo, a quem atribui a responsabilidade por não ter disputado a reeleição.
A novela petista foge aos padrões globais de folhetim, já que não se pode identificar mocinhos. Mesmo depois da derrota retumbante no Recife, o clima de disputa segue inabalável internamente. Apesar de ter um estreita maioria, a CNB não está conseguindo aprovar a ida do partido para oposição ao PSB.
Com as principais lideranças do Estado soterradas por divergências pessoais, a discussão de projetos para o partido segue distante. Para quem enxergava em Carminha e Nina o clímax da discórdia, o PT de Pernambuco tem muito a ensinar.
Mesmo sob o risco de perder ainda mais espaço no Recife, o Partido dos Trabalhadores segue em clima beligerante. Com a tendência Construindo um Novo Brasil (CNB) fraturada, as divergências internas agora estão localizadas em dois pontos: romper definitivamente com o PSB no Estado, fazendo oposição especialmente no Recife, e trocar a auto análise pela tradicional caça às bruxas, expulsando do partido o prefeito João da Costa.
De um lado está o grupo que quer ver o prefeito do Recife fora do PT, liderado pelo senador Humberto Costa, pelo vereador Jurandir Liberal e pelo ex-vereador Dilson Peixoto.
Eles são acompanhados pelo bloco do deputado federal João Paulo, onde estão os vereadores não reeleitos Josenildo Sinésio e Múcio Magalhães.
No outro flanco está o deputado federal e presidente do partido em Pernambuco, Pedro Eugênio, que se afastou de Humberto sob o argumento de estar disputando a Prefeitura de Ipojuca (Região Metropolitana), onde amargou uma derrota acachapante: terminou em quarto lugar.
Com Eugênio estão o secretário estadual de Transportes, Isaltino Nascimento, e o vereador Luiz Eustáquio, que defendem a aliança com o PSB e uma "repactuação das relações internas", sem a expulsão de João da Costa.
O prefeito também está no duelo interno, buscando se fortalecer para o Processo de Eleições Diretas (PED), marcado para 2013, quando tentará dar o troco na CNB e no grupo de João Paulo, a quem atribui a responsabilidade por não ter disputado a reeleição.
A novela petista foge aos padrões globais de folhetim, já que não se pode identificar mocinhos. Mesmo depois da derrota retumbante no Recife, o clima de disputa segue inabalável internamente. Apesar de ter um estreita maioria, a CNB não está conseguindo aprovar a ida do partido para oposição ao PSB.
Com as principais lideranças do Estado soterradas por divergências pessoais, a discussão de projetos para o partido segue distante. Para quem enxergava em Carminha e Nina o clímax da discórdia, o PT de Pernambuco tem muito a ensinar.
fonte: blog do jamildo , http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/
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